A principal característica do lipedema é a desproporção entre as pernas ou braços (com grande acúmulo de gordura) em relação ao corpo. Essa diferença é percebida sobretudo nas pernas em relação ao tronco.
As células adiposas doentes das pernas e braços aumentam gradualmente de tamanho, dando origem a uma distribuição específica de gordura. Pouco a pouco, esse aumento do volume das células adiposas devido aos depósitos de gordura leva a um aumento da pressão nos tecidos, dando origem ao sintoma mais característico: a dor.
Nas fases iniciais, essa dor pode ser muito sutil, embora aumente com a progressão da doença. Também é comum encontrar uma tendência à formação de hematomas nas pernas, em muitos casos sem que o paciente se lembre de ter sofrido um trauma nessa região.
Por causar gordura localizada e flacidez, o lipedema é comumente encarado como obesidade ou sobrepeso. Mas estamos falando de condições diferentes.
O lipedema é uma doença vascular crônica muito mais comum em mulheres, que tende a surgir na puberdade, durante a gestação ou após a menopausa. Em resumo, há inchaço e um acúmulo de gordura, sobretudo nos membros inferiores. A gordura do lipedema costuma ser dolorosa e se concentra em quadris, coxas e panturrilhas, preservando os pés em estágios iniciais.
Outros sintomas incluem desproporção entre as pernas e o tronco, celulite, sensação de peso nas pernas e cansaço. Com o passar do tempo, há risco de deformidades e problemas de mobilidade.
Já a gordura da obesidade é distribuída de forma mais uniforme no corpo. E também é eliminada com menor dificuldade por meio de dieta e atividade física, o que não acontece em casos de lipedema. Aliás, nem sempre essa doença vem acompanhada de excesso de peso você sabia?
Hoje o tratamento avançou com as intervenções conservadoras, terapia compressiva e as lipoaspirações com métodos menos invasivos preservando as cadeias linfáticas evitando danos futuros. Iniciamos o tratamento conservado com a Dra. Gabriela tosta fisioterapeuta vascular para desinflamar e melhorar os inchaços, assim a paciente inicia adequação da dieta, exercícios direcionados e terapia compressiva adequada.
Hoje o tratamento avançado a intervenções conservadoras:
Pressoterapia
Terapia Compressiva
Tecarterapia
Ondas de Choque
Eletroestimulação Transcutânea